quinta-feira, 17 de abril de 2014

há dentro de mim um suspiro por um fôlego novo.
um coração que pulsa e que sente.

quero estar próxima de mim mesma,

de quem sou aos olhos do único que me conhece.

eu quero a clareza dos dias iluminados,

eu quero a beleza dos dias saciados...

rosa celeste acima do céu azul,

a eternidade que me conduz à cruz.

fecho os olhos e posso ouvir o vento,

olho para dentro e então eu me esqueço,
onde estou, qual meu endereço?
se não a morada celeste,
junto daquele que me aquece,
nos dias maus, em que nem pareço normal...

emoções guardadas,

sorriso aparente,
veneno da serpente...
insiste em me cegar.
então a cura vem,
para me salvar,
me alegrar!

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